aula 2

10/03/2025 Noite Patologia geral 

 

Aqui está a transcrição fiel e organizada do conteúdo do PDF:

## CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

### 1ª PARTE
– Introdução à Patologia Animal
– Etiologia
– Agressão à Célula
– Adaptações Celulares às Agressões

### 2ª PARTE
– Anomalias no desenvolvimento
– Acúmulos ou Deposições de Substâncias
– Morte Somática – Alterações Post Mortem
– Morte Celular – Apoptose e Necrose

### 3ª PARTE
– Neoplasia
– Inflamação
– Reparação
– Distúrbios Hídro e hemodinâmicos
– Doenças Imunológicas

# QUEM SOU EU?
**BAGEENSE**
Filha do Seu Pedrinho e da Dona Suca.
**MÃE DA CHULETA**
**MEDICINA VETERINÁRIA**
URCAMP – 2014
**ESP. PATOLOGIA ANIMAL**
MSc. Drª. Parasitologia

1. Quem é você?
2. Por que veio?
3. Onde quer chegar?

# INTRODUÇÃO À PATOLOGIA ANIMAL
Diagnóstico, Reconhecimento de Lesões, Descrição das Lesões e Importância da Necropsia.

# PATOLOGIA
É o estudo (logos) da doença (pathos).
A identificação de uma doença com base nas alterações morfológicas induzidas nos órgãos e tecidos é o mais antigo e universal método de diagnóstico da prática médica.

# Estudos
– Patologia
– Escola
– Diretoria
– Dividida
– Cometidos
– Alt. básicas
– Comuns cél., tecidos e órgãos
– Presença, causas e efeitos das alt. básicas.

# PATOLOGIA

## DOENÇA
– ETIOLOGIA
– PATOGÊNESE
– LESÕES
– MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

Estudada em 4 aspectos:
– Causa
– Processos envolvidos no seu desenvolvimento
– Alterações morfológicas nos órgãos e tecidos
– Consequências funcionais dessas alterações

# Lesão – INICIA – Nível molecular nas células
Citopatologia e a Histopatologia

# ÉNFASE NO DIAGNÓSTICO
Alterações patológicas macroscópicas;
Visões na necrópsia;
Alterações histológicas e citológicas.

# DIAGNÓSTICO
Todo veterinário na prática é um patologista.
Qual seu objetivo?
Exame físico ou necropsia
Estabelece o tratamento e o prognóstico
**PROGNÓSTICO** é a previsão da evolução de um processo mórbido.

# TIPOS DE DIAGNÓSTICO
– Diagnóstico morfológico
– Diagnóstico etiológico
– Diagnóstico definitivo
– Diagnóstico presuntivo

# D. MORFOLÓGICO
Informa o órgão alterado e a lesão observada.
**Ex.:** *enterite granulomatosa.*
*Ite:* INFLAMAÇÃO
*Ose:* Doenças não inflamatórias, degenerativas
*Patia:* Diagnóstico não está bem definido

# Diagnóstico Morfológico IDEAL
– **Inf. órgão:** Hepatite
– **Tipo de lesão:** Hepatite necrótico-purulenta
– **Distribuição:** Multifocal
– **Tempo de evolução:** Crônica

# D. ETIOLÓGICO
Informa além do morfológico, o agente causador.
**Ex.:** Enterite granulomatosa por *Mycobacterium avium* subespécie paratuberculosis

# D. DEFINITIVO
Informa o nome da doença responsável pelas lesões observadas.
A menção do nome da doença dispensa demais informações.
**Ex.:** Paratuberculose ou Doença de Johne (enterite granulomatosa por *M. avium*).

# D. PRESUNTIVO
Quando ainda não é possível definir o diagnóstico definitivo, emite-se o diagnóstico presuntivo.

# Reconhecimento de Lesões…
Muitas alterações simulam lesões e podem confundir;
O diagnóstico inicia com o reconhecimento se a alteração é ou não resultante do processo mórbido, se é ou não uma lesão.

**É normal?**
**É um artefato?**
**É uma alteração *post mortem*?**

**É normal?**
Particularidades anatômicas podem ser confundidas.
– Tórulo do piloro;
– Palpação e radiografias por acidentes anatômicos.

**É um artefato?**
Alterações resultantes de fatores não ligados ao processo patológico.
– Rupturas ou deslocamentos de vísceras;
– Ferimentos pelo manuseio do cadáver.

**É uma alteração P.M.?**
Várias alterações ocorrem pela morte (alterações cadavéricas)
– Acúmulo de sangue nas partes baixas (congestão hipostática);
– Timpanismo ruminal com destacamento da mucosa.

Se a resposta para essas 3 perguntas for NEGATIVA a alteração é uma LESÃO.

**Figura 1.1 –** Tórulo do piloro. Bovino. A palavra tórulo (tórus) indica uma projeção anatômica, ou um aumento de volume localizado, com forma que lembra um mamilo. Suínos e ruminantes apresentam um tórulo carnoso bem desenvolvido e revestido de mucosa localizado no piloro (seta). O tórulo do piloro não tem função definida, provavelmente atuando como parte do mecanismo valvular que controla o fluxo de conteúdo que passa do estômago para o duodeno. Não raramente o tórulo duodenal é confundido com algum tipo de tumoração, geralmente neoplasia, durante a realização de necropsia por pessoas inexperientes.

# DESCRIÇÃO DAS LESÕES
Antes de interpretar é importante descrever as lesões em relatórios de necropsia.
Não é necessário uma sequência, porém alguns pontos são de suma importância de serem descritos, como: localização, cor, tamanho, volume, peso, forma, entre outros…

# Localização
– Onde exatamente se localiza;
– Notar se é bilateral ou não simétricas.

# Cor
– Usar cores básicas;
– Quando necessário combinar para descrever.

# Tamanho
– Em cm;
– Medidas comparativas

# Volume
– Quantidade de fluido presente em mm ou L;
– Geralmente aproximado.

| Peso | Forma | Consistência | Número |
|—|—|—|—|
| • Sempre que possível o peso exato do órgão ou alteração. | • De fácil identificação; | • Firmeza do órgão; | • Quantidade de lesões similares (1 a 20) número exato; |
| • Importante na sala de necropsia | • Esférico, ovoide, plano, nodular, fusiforme, etc. | • Principalmente em pulmões e mamas. | • + de 20 nº aproximado |

# Extensão
– Indicar porcentagem ou razão;
– Notar se é bilateral ou não simétricas.

# Conteúdo
– Caso exista deve ser descrito;
– Aspecto, cor, cheiro, consistência e o volume.

# Odor
– Em cm;
– Medidas comparativas

# Distribuição
– Modo e a extensão em que uma lesão aparece
– *Difusa, focal, multiplical e extenssa localizada*

**Figura 1.2 –** Pulmão. Bovino adulto. Broncopneumonia localmente extensiva restrita à região cranioventral do pulmão, atingindo mais de 50% do órgão. A lesão, apesar de extensa, limita-se aos lobos craniais e é característica das pneumonias por *Mannheimia (Pasteurella) haemolytica* que acometem bovinos debilitados por situações estressantes, como transporte ou agrupamento com animais desconhecidos, por exemplo, situações comuns em feiras agropecuárias.

**Figura 1.4 –** Pulmão. Cabra. Pneumonia purulenta (abscedente) focal crônica por *Corynebacterium pseudotuberculosis*. Este é um exemplo de distribuição focal de uma lesão. O pus contido no abscesso tem consistência pastosa e aspecto caseoso, isto é, sua consistência lembra o queijo (caseum) ricota, daí o nome. Pode-se afirmar que a lesão é crônica pela presença de proliferação de tecido, que aparece como uma cápsula fibrosa em torno do abscesso. Considerando-se as características morfológicas da lesão e a espécie animal envolvida, pode-se emitir o diagnóstico definitivo de linfadenite caseosa ou pseudotuberculose.

# Tempo de Evolução
– Pode ser aguda ou crônica;
– Não é uma característica morfológica, porém no exame macro é possível notar se é recente ou não.

# EMPREGO DE ALGUNS TERMOS

## AUTÓPSIA
– Procedimento empregado em pessoas. *Auto:* si próprio + *opsis:* olhar/examinar.

## NECROPSIA
– Exame do cadáver, seja de pessoas ou animais.

## BIOPSIA
– Fragmento colhido de um paciente vivo (*bio:* vivo).

# EMPREGO DE ALGUNS TERMOS

## COLHER E COLETAR
– Colher significa retirar uma porção de um todo.
– Porções de órgãos, tecidos ou fluidos orgânicos (amostras).

## LESÃO
– Alteração consequente a uma doença, morfológica, bioquímica ou funcional.

## DOENÇA
– Presença de uma anormalidade física ou psíquica.
– Enfermidade, mal, moléstia, etc.

# EMPREGO DE ALGUNS TERMOS

## ETIOLOGIA
– Estudo das causas das doenças, e NÃO a causa.
– Agente causal ou Agente etiológico.

## SINAL E SINTOMA
– São as manifestações das doenças.

# IMPORTÂNCIA DA NECROPSIA
Como é feito?
O que é necessário?
Para que serve?

**NADA NA VIDA DEVE SER TEMIDO, SOMENTE COMPREENDIDO. AGORA É HORA DE COMPREENDER MAIS PARA TEMER MENOS.**
*Marie Curie*


Claro! Vamos enriquecer este resumo com alguns dos conceitos e nomes relevantes mencionados na transcrição para garantir que nada fique de fora e que você tenha um entendimento claro do que foi discutido.


Guia de Análise de Transcrição de Aula – Patologia Veterinária

  1. Título da Aula e Introdução:

    • A aula abordou os fundamentos de Patologia Veterinária, com enfoque em lesões terminóficas e suas descrições.
  2. Destaques para a Prova:

    • [IMPORTANTE PARA PROVA]: Métodos de descrição de lesões. Enfatize a importância de boas descrições para diagnósticos precisos.
    • [IMPORTANTE PARA PROVA]: Diferenças entre sinais clínicos e sintomas.
  3. Tópicos Principais:

    • Definição de Patologia: Estudo das doenças (etimologia de “patos” = doença e “logos” = estudo).
    • Importância das descrições claras em necropsias e sua influência nos diagnósticos.
    • Conceito de Diagnóstico Morfológico, Presuntivo, Definitivo, e Etiológico.
  4. Explicações Detalhadas:

Terminologia:

Lesões Terminóficas: Como reconhecer e descrever lesões. Importância de descrições em biópsias e necropsias.
 - **Diagnóstico Morfológico**: Descreve lesões vistas nos tecidos.
 - **Diagnóstico Etiológico**: Foca na causa da doença (agentes infecciosos, por exemplo).
 - **Peritonite Infecciosa Felina (PIF)**: Caso exemplar comentado onde morfologia e sinais clínicos sugerem o diagnóstico, mas a confirmação requer mais dados.
  1. Exemplos Práticos:

    • Exemplo da PIF: Importância dos diagnósticos presuntivos em condições sem evidência direta de agentes patológicos.
    • Casos de necropsia: Cuidados ao realizar necropsias sem contaminar lesões preexistentes.
  2. Perguntas Relevantes:

    • Discussões sobre rompimento de órgãos durante necropsia e suas consequências para análise de lesões.
  3. Conceitos Técnicos e Termos:

    • Lesões Morfológicas: Alterações nos tecidos observadas durante necropsia.
    • Sinais Clínicos vs. Sintomas: Sinais são observáveis (p. ex., febre), enquanto sintomas são relatados (em humanos).
  4. Conclusões da Aula:

    • Destacada a necessidade de descrições detalhadas para diagnósticos precisos em patologia. Enfatizada a prática cuidadosa em procedimientos como necropsias.
  5. Referências e Recomendações de Estudo:

    • Livro Sugerido: Texto base da aula mencionado como referência em patologia, com ênfase na atualização das edições mais novas para complemento teórico.
  6. Observações Adicionais Importantes:

    • Enfatize práticas seguras e rigorosas em necropsias para evitar contaminação e garantir análises precisas. Mencionado que ambientes de trabalho devem ser mantidos organizados e limpos.

Este guia aprimorado agora reflete os conceitos e nomes-chave discutidos na aula e fornece uma estrutura eficaz para revisar a transcrição detalhadamente e preparar-se para a prova. Boa sorte nos estudos!

Claro! Vamos refinar o guia anterior e incorporar novos conceitos e nomes relevantes dessa parte da transcrição. Assim, você terá um material de estudo ainda mais sólido e completo.


Guia de Análise de Transcrição de Aula – Patologia Veterinária

  1. Título da Aula e Introdução:

    • Tema: Discussão sobre lesões e patologias, focando nas diferenças entre lesões normais, artefatos e alterações pós-morte.
  2. Destaques para a Prova:

    • [IMPORTANTE PARA PROVA]: Diferenças entre lesões ante-mortem e pós-mortem, incluindo sinais de alteração circulatória.
    • [IMPORTANTE PARA PROVA]: Identificação de artefatos em necropsias – o que pode ser causado por processos de decomposição ou manipulação errada.
  3. Tópicos Principais:

    • Alterações Pós-Mortem: Entendimento do processo natural de decomposição e como diferenciá-lo de lesões patológicas.
    • Artefatos em Necropsias: Identificação e diferenciação entre contaminação durante a necropsia e alterações naturais.
    • Diagnóstico em Lesões: Métodos para distinguir entre lesões normais e aquelas causadas por doenças ou contaminantes.
  4. Explicações Detalhadas:

    • Alterações Morfológicas: Categorias de alterações anatômicas normais versus patológicas.
    • Identificação de Lesões Ante-Mortem: Importância de observar sinais circulatórios, como hiperemia em lesões agudas.
    • Patologia e Diagnóstico: Como a patologia ajuda a compreender lesões e doenças através de exames como necropsia e biópsia.
  5. Exemplos Práticos:

    • Caso do Bovino: Discussão sobre contaminação de necropsias por rompimento de órgãos, como o intestino.
    • Exemplo de Lesão Aguda vs. Crônica: Vermelhidão indicativa de hiperemia e inflamação aguda.
  6. Perguntas Relevantes:

    • Debate sobre como diferenciar lesões pós-mortem e artefatos, com exemplos práticos para visualização.
  7. Conceitos Técnicos e Termos:

    • Artefato: Alterações introduzidas por manipulação inadequada ou contaminação externa.
    • Lesão: Indicativo de anormalidade causada por processos mórbidos, doenças ou condições agudas/crônicas.
    • Necrópsia vs. Autópsia: Diferença de terminologia com base na espécie do sujeito.
  8. Conclusões da Aula:

    • Importância das descrições objetivas e claras durante exames de necropsia para garantir diagnósticos precisos e fatos baseados em evidências.
  9. Referências e Recomendações de Estudo:

    • Revisão de metodologias corretas de coleta e manipulação de amostras para evitamento de artefatos.
  10. Observações Adicionais Importantes:

    • Procedimentos de coleta de material: quantidade correta de formal para preservação de órgãos e prevenção de decomposição inadequada.
    • Segurança ao utilizar materiais de corte e implementação adequada de métodos de necropsia.

Este guia agora contém uma seleção rica de detalhes e conceitos relevantes para ajudar nos seus estudos de patologia veterinária, garantindo que cada aspecto crítico da aula seja revisado para possíveis perguntas de prova. Boa sorte!

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